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Futuro e confiança – como estes fatores se interligam?
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Por Riberto Araújo

O sucesso quase sempre requer que nos coloquemos frente a situações inusitadas.

Para avançar em sua carreira e seus negócios, você pode ter que assumir novas atribuições, se transferir para outros sites, encontrar e desenvolver novos relacionamentos com clientes, fornecedores e parceiros do seu segmento.

Executivos, empreendedores e outros profissionais nestes cenários recebem várias recomendações, tais como: se novo contratado, deve negociar suas metas; se recém-promovido a uma posição de liderança, deve construir credibilidade e influência; um expatriado deveria estudar seu novo país e sua cultura; novatos participando de eventos de negócios, desejando desenvolver sua networking, deveriam chegar com uma lista de contatos-alvo em mente.

São todas boas práticas, mas estudos realizados nos últimos 20 anos por Keith Rollag, professor da Babson College, apontam que o que mais nos desafia nestas circunstâncias são habilidades muito mais fundamentais e atividades mais básicas são esquecidas, as quais ele elege como sendo:

• Devemos nos apresentar – sabemos que precisamos nos conectar com colegas e a estranhos em eventos de negócios, mas hesitamos em abordar gente que não nos é familiar e, em vez disso, ficamos esperando que eles se aproximem;
• Lembrar o nome das pessoas – reconhecemos que as pessoas se impressionam positivamente se nós nos lembramos de seus nomes, mas ainda assim não fazemos nenhum esforço sincero e nos esquecemos rapidamente, daí nos sentimos desconfortáveis e evitamos uma conversação;
• Fazer perguntas – sabemos que as outras pessoas possuem informações que precisamos, mas hesitamos em perturbar nossos chefes e colegas com questões que acreditamos que eles podem pensar que já devíamos dominar.

Estes males não acometem apenas os introvertidos, segundo Rollag. Suas pesquisas dizem que os extrovertidos se sentem igualmente desconfortáveis. A boa notícia é que técnicas simples podem ajudá-lo e algumas delas são bem familiares.

Então, não se esqueça dessas regrinhas de ouro:
• Tome a iniciativa e se apresente. Não espere os outros se aproximarem;
• Esforce-se para lembrar os nomes das pessoas, pois isso causa impressão positiva. Se necessário, adote estratégias de memorização que lhe facilitem a lembrança;
• Não tenha receio de parecer pouco inteligente por perguntar. Todos têm algo a ensinar e a aprender.

Para saber mais, você pode consultar o artigo do autor na Harvard Business Review de abril/2016, para ver a matéria ali publicada ou adquirir seu livro.